sábado, 15 de fevereiro de 2014

IMAGEM DEPRIMENTE PARA TODOS QUE FAZEM PARTE DA SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL E ATÉ NO EXTERIOR.


PM de SP prende tenente suspeito de envolvimento com PCC
Tenente é citado em conversas telefônicas divulgadas recentemente pelo Ministério Público paulista


Um tenente da Polícia Militar foi preso administrativamente na corregedoria da corporação, na manhã desta terça-feira, por suspeita de envolvimento com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

O primeiro tenente Guilherme William Pacheco da Silva, 36 anos, é citado em conversas telefônicas divulgadas recentemente pelo Ministério Público paulista (MP-SP), que apontam a ligação de policiais com membros do grupo criminoso. Ele, que está lotado atualmente no 16º Batalhão de Polícia Militar, é suspeito de associação com o crime organizado.

"A instituição, alinhada com seus objetivos estratégicos de valorizar os bons policiais militares e de adotar instrumentos eficazes de depuração interna, ressalta que está com a atenção redobrada quanto à proteção de seus policiais, bem como atenta, rigorosa e implacável contra eventuais desvios de conduta de seus integrantes", disse a PM paulista em nota.

Interceptações telefônicas mostram extorsões feitas por policiais civis e militares contra bandidos importantes da facção, que são sequestrados e mantidos em cárcere em delegacias. Até mesmo parte do material apreendido na investigação do MP era colocado à venda aos criminosos.

Em um dos grampos mais graves, agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) são flagrados oferecendo arquivos de computadores e pen drives apreendidos na operação que terminou com a morte de Ilson Rodrigues de Oliveira, o Teia, em 2011.

Na chácara em que ele estava, policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) mataram três acusados e prenderam outros cinco. Computadores com documentos da facção, uma metralhadora, um fuzil e duas pistolas foram levados para a sede do Deic.

Em outro caso, policiais pedem R$ 300 mil para soltar um dos integrantes da facção conhecido como Jogador, mas aceitaram libertá-lo por R$ 130 mil pagos em duas parcelas - à vista e após 30 dias.

Para evitar uma nova onda de ataques, o governo espera que os chefes do bando sejam enviados por um ano para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Além disso, recorrerá a bloqueio dos sinais de celulares nos principais presídios dominados pelos bandidos, um investimento de R$ 30 milhões em 23 penitenciárias.


Fonte : Mundo GCM

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